quinta-feira, 30 de setembro de 2010

FRANCISCO DE ASSIS em 08 pontos


A 26 de setembro de 1.182, nascia em Assis o “pequeno-grande” Giovanni, filho de Pedro Bernardone, futuramente chamado Francisco de Assis.
Em 1.982 quando foram comemorados 800 anos de seu nascimento, compôs-se um cântico que na sua primeira estrofe dizia: “Houve um homem chamado Francisco, que na terra o Evangelho encarnou; é presença  na história de hoje, nem o tempo seu nome apagou”.
Quem seria este Francisco? Um “italianinho rico” a mais nascido na pobre Assis? Claro está que em rápidas palavras não seria possível descrever alguém que um dia seria chamado de  “O Cristo do Século XIII. Mas tentemos, mesmo com a frieza de palavras de súditos que somos deste grande santo, narrar alguns dos fatos marcantes de sua vida, vida que atento às palavras do Divino Mestre Jesus, ele a teve “em abundância”:
1 – Rei da Juventude de Assis; boa educação, abastado.
2 – Sempre vestido à moda dos Trovadores, esbanjando dinheiro do pai; liberal e alegre; futuramente choraria por ter perdido parte de sua juventude com futilidades e prazeres; aspiração do jovem: ser cavaleiro e participar das contendas tão comuns entre as comunas da época e sair-se vitorioso. Derrotas o abalam; uma profunda tristeza e um vazio enorme invadem seu ser. Pra ele, tudo estava mudado.
3 – Início da conversão: Continuou a ser o “rei das festas” mas o vazio invadia seu ser. Alguma coisa lhe faltava. O Senhor o visita, e ele se enche de algo inefável, bom, maravilhoso, que nem mesmo ele sabia explicar.
4 - Encontro com o leproso. Verdadeiro marco de sua conversão. Passeando a cavalo, se encontra com um leproso, pelo qual sentia nojo e repugnância. Jogar uma moeda àquele farrapo humano e sair a galope, foi a tentação. Mas não, algo muito mais poderoso e elevado o faz descer do cavalo e pegar nas mãos ensangüentadas desta criatura e dá-lhe um beijo. Não é a mão de um leproso, mas a mão de Deus que ele beija. “ Aquilo que me parecia amargo como fel, se transformou em doce como mel “. Passa a ser grande amigo dos leprosos. Em seguida, o Cristo de São Damião. O Crucifixo lhe diz: “ Francisco, não vê que minha Igreja está em ruínas ? Conserte-a para mim” Francisco, humano que era, não consegue assimilar as palavras do Cristo, e sai querendo restaurar as capelas que estavam em ruínas. Mais tarde, vai perceber que não eram os tijolos que estavam em ruínas, mas realmente a Igreja de Cristo.
5 – Não queria mais luxo, nem riqueza material.  A vaidade e o luxo não preenchiam mais seu coração. Isto causou revolta no pai. Diante de Pedro Bernardone se despe e diz: “ até hoje o chamei de pai, mas a partir de agora posso dizer “ Pai Nosso que estais no Céu , pois é a Ele que confiei meu tesouro e que dei minha fé “. E diz ainda ao pai: devolvo-lhe a roupa que me deu, e até o nome que foi dado estou devolvendo nesta momento”. A partir daí foi viver como um miserável, com um saco de estopa, amarrado pela cintura. Pelas leis da época, o pai tinha direito em prender o filho em cárcere privado, desde que provado que o mesmo havia malbaratado seus bens. Após ter passado alguns dias a pão e água, sua mãe Pica, movida de compaixão o soltou. Isto faz com que Pedro procure “ seus direitos”, procurando inclusive pelo bispo de Assis.
6 – Sonho do Papa Inocêncio III: via um homem, o mesmo que com ele viera falar, segurando as paredes de uma igreja que ruía.  Estava ali o sustentáculo da Igreja de Cristo. Aparece então neste meio tempo, Clara Favarone que seria a partir daí grande companheira de Francisco. Moça de família rica e fina. Segue a Francisco. Embora não fosse o plano de Francisco fundar qualquer tipo de Ordem, seriam fundadas três: a Primeira, para os Frades, a Segunda das Clarissas e a Terceira, hoje denominada Ordem Franciscana Secular para os leigos.
7 – O lobo de Gúbio: conta-se que havia um lobo que devorava as criações dos criadores de Assis. Iriam formar uma equipe para matar o lobo. Francisco pede que o deixe se encontrar com o animal. E assim o faz. Francisco conversa com o lobo e pede para que o mesmo deixe de matar os animais dos fazendeiros. O lobo “ aceita “ o convite. Era comum vê-lo depois andando pela cidade.
8 – Perto estava o fim  dos passos terrenos de Francisco: Frei Masseu um dia pergunta a Francisco: “Por que todo mundo corre a ti, se não és homem belo, nem sábio e nem nobre“.
“Frei Masseu, responde prontamente Francisco, é porque Deus não encontrou entre os pecadores nenhum mais vil que eu para confundir a grandeza, a força e a beleza do mundo “.
Vai ao Monte Alverne receber os estigmas, as 5 chagas que Cristo tinha nas mãos, pés e lado. Chagas que lhe doíam muito, mesmo porque havia cravos de carne debaixo dos pés, que lhe dificultavam muito a caminhada.
Após grande sofrimento, chega o momento de se encontrar com o Pai Celeste. Deita-se em uma esteirinha, abençoa os irmãos e diz algo impressionante, que fica para cada um de nós que peregrinamos neste mundo: “ Irmãos, até agora nada fizemos. Vamos começar tudo de novo “.
Fecha os olhos e entrega, aos 44 anos de idade, sua Alma ao Criador, a quem tanto amou, venerou e exaltou em sua vida terrena.
Sérgio De Favari, 66 a., é Franciscano Secular, Piracicaba - SP

VIOLAO




Let It Be The Beatles
When I find myself in time of trouble
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom, let it be...

And in my hours of darkness
She's standing right in front of me
Speaking words of wisdom, let it be...

Let it be, let it be, let it be, let it be
Whisper words of wisdom, let it be...

And when the broken hearted people
Living in the world agree
There will be an answer, let it be...

For though they may be parted
There is still a chance that they will see
There will be an answer let it be...

Let it be, let it be, let it be, let it be
There will be an answer, let it be...

Let it be, let it be, let it be, let it be
Whisper words of wisdom, let it be...

Let it be, let it be, let it be, let it be
Whisper words of wisdom, let it be...

And when the night is cloudy
There's still a light that shines on me
Shine until tomorrow, let it be...

I wake up to the sound of music
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom, let it be...

Let it be, let it be, let it be, let it be
There will be an answer, let it be...
Let it be, let it be, let it be, let it be
Whisper words of wisdom, let it be...  

Deixa Estar The Beatles
Quando eu me encontro em momentos difíceis
Mãe Maria vem para mim
Falando palavras de sabedoria, deixa estar

E nas minhas horas de escuridão
Ela está em pé bem na minha frente
Falando palavras de sabedoria, deixa estar.

Deixa estar, deixa estar.
Sussurrando palavras de sabedoria, deixa estar.

E quando as pessoas de coração partido
Morando no mundo concordarem,
Haverá uma resposta, deixa estar.

Pois embora possam estar separados há
Ainda uma chance que eles verão
Haverá uma resposta, deixa estar.

Deixa estar, deixa estar, yeah.
Haverá uma resposta, deixa estar.

Deixa estar, deixa estar, yeah.
Sussurrando palavras de sabedoria, deixa estar.

Deixa estar, deixa estar, yeah.
Sussurrando palavras de sabedoria, deixa estar.

E quando a noite está nublada,
Há ainda uma luz que brilha em mim,
Brilha até amanhã, deixa estar.

Eu acordo ao som da música
Mãe Maria vem para mim
Falando palavras de sabedoria, deixa estar.

Deixa Estar, deixa estar.
Haverá uma resposta, deixa estar.
Deixa estar, deixa estar.
Sussurrando palavras de sabedoria, deixa estar

COMIDA - Titas

Composição: Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto
Bebida é água! / Comida é pasto!
Você tem sede de que? / Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida
A gente quer comida / Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída / Para qualquer parte...
A gente não quer só comida
A gente quer bebida / Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida / Como a vida quer...
Bebida é água! / Comida é pasto!
Você tem sede de que? / Você tem fome de que?...
A gente não quer só comer
A gente quer comer / E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer / Prá aliviar a dor...
A gente não quer só dinheiro
A gente quer dinheiro / E felicidade
A gente não quer só dinheiro
A gente quer inteiro / E não pela metade...
Bebida é água! / Comida é pasto!
Você tem sede de que? / Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida
A gente quer comida / Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída / Para qualquer parte...
A gente não quer só comida
A gente quer bebida / Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida / Como a vida quer...
A gente não quer só comer
A gente quer comer / E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer / Prá aliviar a dor...
A gente não quer só dinheiro
A gente quer dinheiro / E felicidade
A gente não quer só dinheiro
A gente quer inteiro / E não pela metade...
Diversão e arte / Para qualquer parte
Diversão, balé / Como a vida quer
Desejo, necessidade, vontade
Necessidade, desejo, eh!
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

HORTON E O MUNDO DOS QUEM (filme): O filme, a Alegoria da caverna e a Filosofia

Introdução

Nosso trabalho tenta responder algumas hipóteses e questionamentos sobre a “Alegoria da caverna” e o filme “Horton e o mundo dos Quem”, que foi exibido na sala de aula, tentaremos responder questões como: Horton dizia: só porque você não vê não significa que não exista!¨ e em que isso contrasta (entra em choque) com o pensamento das pessoas que vivem nas cavernas; quando Horton descobre que há um mundo além do seu, ele se aproxima do prisioneiro que consegue escapar da prisão dos ferros (da caverna). Cite uma cena que justifique as dificuldades encontradas por Horton, quando Ned, o prefeito de Quemlândia, ao se dar conta que seu mundo corre perigo, tenta avisar aos moradores.As pessoas não se importam em alterar o modo de vida. Na “Alegoria da caverna”, qual situação que se aproxima a essa que se passa em Quemlândia?
Bastaria que Horton negasse sua idéia primeira¨ só porque você não vê não significa que não exista¨, para que ele não sofresse punição, segundo a mamãe canguru!Na “Alegoria da caverna”, há um elemento que provoca a divisão entre as sombras e o conhecimento, em Horton e o mundo dos Quem, também há um personagem que revela aos quemnianos que o mundo deles era um grão perdido na imensidão.Quem são eles e como eles fazem isso?



Desenvolvimento

1-”Alegoria da caverna”

Platão referia-se aos seus contemporâneos com suas crenças e supertições.O filosofo era que um fugitivo capaz de das amarras que prendem o homen comum ás suas falsas crenças e, partindo na busca da verdade, consegue aprender um mundo mais amplo.Ao falar destas verdades para os homens afeitos as sua impressões, não seria compreendido e seria como tomado por mentiroso, um corruptor da ordem vigente.
O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito á importância do conhecimento filosófico e á educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no caso mais na causalidade.

2-”Horton e o Mundo dos Quem”

A história conta o dia-a-dia de alguns animais em uma floresta, nesta floresta um animal se sobrepõem aos outros animais, ele começa a questionar várias coisas que os outros habitantes acham um absurdo, pensam que ele está louco por pensar que existe um mundo, uma cidade inteira dentro de um grão.Horton sofre muito, mas não desanima vai até o fim para provar á todos os habitantes da floresta que só porque você vão vê não significa que não exista.


3’’só porque você não vê não significa que não exista...’’

No filme “Horton e o Mundo dos Quem” notamos que há uma semelhança com a parábola da caverna, pois no filme Horton pensa que só porque você não vê não significa que não exista, já na caverna acontece o mesmo, pois os prisioneiros que lá ficam não acreditam que haja algo além do que os olhos deles podem ver.Ou seja, o que o prisioneiro tenta dizer á eles é uma grande mentira, pois vai contra suas naturezas.
Quando nos deparamos com certos questionamentos, como os de Horton enfrentamos certas dificuldades, vamos contra tudo que nossa sociedade nos impõem.
Durante o filme, quando Horton tenta dizer as ¨pessoas¨ e convence-las de que elas não são as únicas coisas que existem no universo, todos riem e acham que ele esta louco, a mamãe canguru acha que Horton vai passar as crianças uma imagem e um jeito errado de pensar sobre o mundo.
Esses questionamentos quando expostos causam estranhamentos para com os outros. Na caverna quando alguém saiu e vê que existe uma vida além daquilo, é morto, pois as pessoas não acreditam no que ele diz.
Se Horton negasse que apesar de não ver, não quer dizer que não exista, ele não teria sofrido todas as perseguições e humilhações, e isso também aconteceria com o amem que foi morto na caverna, pois ele tenta convencer os outros de que a sua opinião é a correta se eles tivessem negado concerteza eles não iriam sofrer e até morrer.
No mundo temos certos elementos que provocam divisões entre mundos, pessoas, determinadas regiões no geral.
Quando Horton consegue se comunicar com os quemnianos ele os revela que o mundo deles é um grão perdido na imensidão, ele usa como instrumento um porta voz, o prefeito Ned que tem 96 filhas e 1 filho, JOJO que teve papel muito importante no decorrer da história, pois se ele não batesse os sinos o som não iria passar e as pessoas do mundo de Horton não iam acreditar nele e iam ser sacrificá-lo.
Portanto Horton e o prefeito foram quem revelou aos outros que não é só porque você não vê não significa que não exista!

Conclusão

A partir de nossas pesquisas e do filme exibido chagamos á conclusão de que as hipóteses são verdadeiras e que quando vamos contra algo que para a sociedade ou determinado grupo de pessoas pensam, enfrentamos obstáculos por pensar diferente dos outros.

Bibliografia

http://jaueras.blogspot.com/ (texto a “Alegoria da caverna”)
Opiniões do componentes do grupo
Filme “Horton e o Mundo dos Quem”.


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Classe/Série: 1A - EE Dr. Jorge Coury 2010 (Silvana Meirielle Cardoso n°31; Marcela Alves nº 25; Ingrid Suelen nº17; Séfora dias nº30; Tamires Golçanves nº33; Mônica Caroline nº26; Ruan de M. Paezani n°29; Jeffenson h. Baglioni n°19; Aderson Proete nº03; Jean crescencio nº18; Ketlyn v. De lima nª21; Amanda dourado nº01)

OS FEIJÕES E O PROBLEMA

Os Feijões e o Problema
Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor.
Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia.
Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha. Dia e hora marcado, começa a prova.
Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar.
No meio da subida, parou e tirou os sapatos.
As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor.
Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista. Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio.
Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos: - Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.

Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.
PROBLEMAS SÃO INEVITÁVEIS!!!

Já a duração do sofrimento, é você quem determina.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

domingo, 19 de setembro de 2010

ECOLOGIA E SAO FRANCISCO DE ASSIS

Ecologia associa-se espontaneamente à figura ímpar de São Francisco. Proclamado padroeiro da ecologia, a sua' figura tornou-se modelar para qualquer espiritualidade que soe ecológica.

A espiritualidade debruça-se imediatamente sobre ela. Duas principais linhas fazem-se representar, uma cristã, outra monista oriental.

A espiritualidade franciscana sente-se em casa. Vem à baila o famoso "Cântico das criaturas" ou "Cântico do irmão sol".

Irmão sol com irmã luz
Trazendo o dia pela mão
Irmão céu, de intenso azul
A invadir o coração. Aleluia!
Irmãos, minhas irmãs
Vamos cantar nesta manhã
Pois renasceu mais uma vez
A criação das mãos de Deus.
Irmãos, minhas irmãs
Vamos cantar: aleluia, aleluia, aleluia!
Irmã flor que mal se abriu
Fala do amor que não tem fim;
Água irmã, que nos refaz
E sai do chão cantando assim: aleluia!
Irmãos, minhas irmãs
Vamos cantar nesta manhã
Pois renasceu mais uma vez
A criação das mãos de Deus.
Irmãos, minhas irmãs
Vamos cantar: aleluia, aleluia, aleluia!

De belíssimo teor poético, esse cântico foi composto por São Francisco, já no fim da vida, no italiano do século XII. Era a língua diária do povo de Assis e de Greccio, a qual se distanciava do latim. Fraco, quase cego, dois anos antes de morrer pressente, afastado da direção da comunidade, os conflitos que se delineiam no horizonte. Cultivava com enorme sensibilidade humana o gosto pela poesia e usava-a para exprimir sua experiência espiritual. Nesse clima poético e espiritual, nasce esse cântico, que se tornou a carta espiritual da ecologia. O local veste-se também de beleza: a cabana próxima do conventinho de São Damião, onde moravam Santa Clara e suas primeiras companheiras.

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FONTE; (J. B. Libanio, sj. In: O Domingo – Semanário litúrgio-catequético. Nº44, 19/09/2010)

sábado, 18 de setembro de 2010

INSUBSTITUIVEL - QUEM?

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' .

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em pr ol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados... apenas peças.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te am ar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito...".

É bom para refletir e se valorizar!

Fique bem... insubstituível!!!!!

HISTORIA DA RIQUEZA DO HOMEM - Leo Huberman


PREFÁCIO
Este livro tem um duplo objetivo. É uma tentativa de explicar a história pela teoria econômica, e a teoria econômica pela história. Essa inter-relação é importante - é necessária. O ensino da história se ressente quando pouca atenção se dispensa ao seu aspecto econômico, e a teoria econômica se torna monótona, quando divorciada de seu fundo histórico. A "Ciência triste" continuará triste, enquanto ensinada e estudada num vácuo histórico. A lei da renda de Ricardo é, em si, difícil e insípida. Mas situada em seu contexto histórico, vista como uma batalha na luta entre proprietárias de terras e industriais, na Inglaterra do início do século XIX, ela se tornará animada e significativa.
Este livro não pretende ser exaustivo. Não é uma história econômica nem uma história do pensamento econômico - mas um pouco de ambas. Tenta explicar, em termos de desenvolvimento das instituições econômicas, por que certas doutrinas surgiram em determinado momento, como se originaram na própria estrutura da vida social, e como se desenvolveram, modificaram e foram ultrapassadas, ao mudarem os padrões daquela estrutura.
Desejo expressar meu profundo agradecimento às seguintes pessoas: minha esposa, que me auxiliou de inúmeras formas, muitas para serem mencionadas; o Dr. Meyer Schapiro, por sua critica do original e sugestões incentivadoras; a Srta. Sybil May e o Sr. Michael Ross por suas opiniões firmes e crítica construtiva, que me evitaram muitos erros de julgamento e fatos. Devo um agradecimento especial à Srta. Jane Trabisky, uma vez que suas pesquisas cuidadosas e vasto conhecimento, no campo da História e Economia, foram de ajuda incalculável. Sem sua assistência, este livro não poderia ter sido escrito.

LEO HUBERMAN
Nova York, julho de 1936.

Quer saber mais? Siga o link:
História da Riqueza do Homem.pdf

O PRINCIPE - Maquiavel


Costumam, o mais das vezes, aqueles que desejam conquistar as graças de um Príncipe, trazer-lhe aquelas coisas que consideram mais caras ou nas quais o vejam encontrar deleite, donde se vê amiúde serem a ele oferecidos cavalos, armas, tecidos de ouro, pedras preciosas e outros ornamentos semelhantes, dignos de sua grandeza. Desejando eu, portanto, oferecer-me a Vossa Magnificência com um testemunho qualquer de minha submissão, não encontrei entre os meus cabedais coisa a mim mais cara ou que tanto estime, quanto o conhecimento das ações dos grandes homens apreendido através de uma longa experiência das coisas modernas e uma contínua lição das antigas as quais tendo, com grande diligência, longamente perscrutado e examinado e, agora, reduzido a um pequeno volume, envio a Vossa Magnificência.

E se bem julgue esta obra indigna da presença de Vossa Magnificência, não menos confio que deva ela ser aceita, considerado que de minha parte não lhe possa ser feito maior oferecimento senão o dar-lhe a faculdade de poder, em tempo assaz breve, compreender tudo aquilo que eu, em tantos anos e com tantos incômodos e perigos, vim a conhecer. Não ornei este trabalho, nem o enchi de períodos sonoros ou de palavras pomposas e magníficas, ou de qualquer outra figura de retórica ou ornamento extrínseco, com os quais muitos costumam desenvolver e enfeitar suas obras; e isto porque não quero que outra coisa o valorize, a não ser a variedade da matéria e a gravidade do assunto a tornarem-no agradável. Nem desejo se considere presunção se um homem de baixa e ínfima condição ousa discorrer e estabelecer regras a respeito do governo dos príncipes: assim como aqueles que desenham a paisagem se colocam nas baixadas para considerar a natureza dos montes e das altitudes e, para observar aquelas, se situam em posição elevada sobre os montes, também, para bem conhecer o caráter do povo, é preciso ser príncipe e, para bem entender o do príncipe, é preciso ser do povo. Receba, pois, Vossa Magnificência este pequeno presente com aquele intuito com que o mando; nele, se diligentemente considerado e lido, encontrará o meu extremo desejo de que lhe advenha aquela grandeza que a fortuna e as outras suas qualidades lhe prometem. E se Vossa Magnificência, das culminâncias em que se encontra, alguma vez volver os olhos para baixo, notará quão imerecidamente suporto um grande e contínuo infortúnio.


Quer saber mais? Siga o link
O Príncipe.pdf

COMO FAZER RESENHAS


Para fazer resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:
1.Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;

2.Apresente da obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;

3.Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;

4.Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente otexto resenhado

5.Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.

6.Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.

7.Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.

8.Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo sobre você, como “aluno/a da Escola Estadual Dr. Jorge Coury – Piracicaba-SP”

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A PONTE

Qualquer semelhança com uma outra história NÃO é mera coincidência

ESPIRITUALIDADE ECOLOGICA

Somos corpo, alma e espírito. O corpo faz-nos presentes ao mundo. A alma abre-nos o campo dos afetos. Pelo espírito, transcendemos para os horizontes infinitos. A ecologia, ao afetar-nos o corpo, leva-nos a sonhar com um mundo que nos encante com sua beleza. A ecologia, ligada à alma, desperta-nos o cuidado para com todas as coisas que nos cercam e cativam.
E o espírito? As imagens de profundidade e de altura servem-nos para captá-la na sua densidade. Ele mergulha no mais profundo de nós mesmos e de lá aspira a realidades que nos plenifiquem. O espírito é o que há de mais interior em nós mesmos e lá encontramos o próprio Deus, diz­-nos santo Agostinho. Olhamos para o mundo e julgamos por demais superficial o consumismo desvairado. A montanha de coisas não nos cobre o· abismo de desejo de sentido, de vida, de amor. Contemplamos, desde essa profundidade, o mundo com outros olhos.
O espírito busca píncaros. O mesmo Agostinho continua. O espírito é o que há de mais sublime em nós. E aí, nessas alturas, encontramos o Espírito de Deus. Mergulhamos no azul do céu em direção a alturas nunca atingidas. A espiritualidade ecológica trabalha com essas dimensões de profundidade e de altura. E é movida pelo desejo de harmonia, de beleza, de contemplação. De novo, a etimologia vem-nos iluminar. O termo desejo [de + sideribus] esconde dentro de si o étimo sidus, sideris, estrela. O desejo fala de estrelas. E elas simbolizam simultaneamente a beleza e a inacessibilidade misteriosa.
Um mínimo toque de mística leva-­nos a extasiar-nos em face do céu estrelado. A distância das estrelas impede-nos de possuí-las e estragá-las, como fazemos com a Terra. Permanecem na eterna beleza e pureza de seu mistério. Só atingidas pela contemplação.

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FONTE; (J. B. Libanio, sj. In: O Domingo – Semanário litúrgio-catequético. Nº43, 12/09/2010)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

DROGAS E DIRECAO

As drogas referenciadas que aparecem no vídeo são:
1. Heroína;                        6. Valium
2. Haxixi;                           7. Ecstasy
3. L.S.D;                              8. Cola
3. Cocaína;                        9. Absinto
4. Álcool                           10. Alle Zusamenn (um mix de todas as outras **)



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** segundo ajuda de Cachoeira (vide comentário abaixo)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

TEORIA DA ALMA (Platao)

              A noção que Platão tem de justiça é reforçada pela sua teoria da alma. Para ele, assim como na cidade há três classes distintas, também a alma humana possui três partes, cada uma encarregada de uma função específica:
1.Parte concupiscente ou apetitiva: concupiscência é sinônimo de "cobiça de bens materiais", desejo de "prazeres sensuais"[1]. Situada no baixo-ventre (entre o diafragma e o umbigo), é a parte da alma responsável pela busca da bebida, da comida, do sexo, dos prazeres, enfim, de tudo quanto é necessário à conservação do corpo e à reprodução da espécie. É irracional e mortal.
2.Parte colérica ou irascível: irascível é quem se irrita ou se enraivece com facilidade.
Localizada no peito, acima do diafragma, sua função é defender o corpo contra tudo o que possa ameaçar sua segurança. Também é irracional e mortal.
3.Parte racional: é a função superior da alma, o traço divino que há em nós. Situada na cabeça, é responsável pelo conhecimento. Apenas essa parte é imortal.
O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma realiza na medida justa (sem falta nem excesso) a função que lhe cabe, sob a regência da parte racional. Cabe, portanto, à parte racional dominar as outras duas. O domínio da razão sobre a concupiscência resulta na virtude da temperança (moderação); o domínio da razão sobre a cólera produz a virtude da coragem ou da prudência. A virtude própria da parte racional é o conhecimento. Por outro lado, o homem vicioso é aquele em que as partes da alma não conseguem realizar suas funções próprias, ou as realizam desmesuradamente, o que ocorre quando a parte racional perde o comando sobre as outras duas. Nesse caso, instaura-se a desordem, o conflito, a violência contra si e os demais.
Ora, o que vale para o homem individualmente vale também, de certo modo, para a cidade e as três classes sociais nela existentes. Na classe econômica, predomina a parte concupiscente da alma. Daí ela estar sempre voltada para a obtenção de riquezas e prazeres. Assim, se essa classe assumir o governo, a cidade será mergulhada em sérios problemas econômicos, aprodundando as desigualdades. Na classe dos guerreiros, predomina a parte colérica, razão pela qual apreciam os combates e a fama. Se governarem, a cidade viverá em constante estado de guerra, tanto interna quanto externamente, gerando insegurança e instabilidade. Finalmente, na classe dos magistrados, predomina a parte racional da alma, o que lhe favorece conhecer a ciência da política e, desse modo, governar as outras duas classes e em conformidade com a justiça.
Em suma, assim como o homem justo é aquele em que a razão governa a cólera e a concupiscência, assim também na cidade, para haver justiça, é preciso que os magistrados governem as demais classes, dedicando-se estas às funções que lhes são próprias.
Caberá à educação preparar os indivíduos de cada classe para o exercício da função e da virtude a ela correspondentes. Assim, a classe econômica deve ser educada para a frugalidade e a temperança; a classe militar, para a coragem, e a classe dos magistrados, para a prudência. O resultado dessa combinação será uma quarta e principal virtude: a justiça. Assim, a cidade justa é aquela em que cada classe cumpre harmoniosamente o papel que lhe cabe: o magistrado governa, o soldado defende e a classe econômica provê a subsistência dos cidadãos, tudo na mais perfeita harmonia. Desse modo, cada um exercendo a função correspondente às inclinações de sua alma, às características de sua natureza, todos concorrerão para a realização da justiça.
Eis, portanto, como Platão legitima e justifica a desigualdade entre as classes, apresentando-a como expressão da justiça e instrumento para a realização do bem comum.



[1] Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição eletrônica). Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2007.



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FONTE (SÃO PAULO, Caderno do professor: filosofia. EM, 3ªs., v.2, 2009, p.27).

MITO DOS NASCIDO DA TERRA

      Atenas, no tempo de Platão (século V a.C.), era uma cidade-Estado com significativas desigualdades sociais. Afinal, embora se tratasse de uma democracia direta, era também uma democracia escravista, na qual o direito à cidadania restringia-se a cerca de 10% da população, isto é, aos nascidos na cidade, do sexo masculino, adultos e livres. Estavam, portanto, excluídos os escravos, os estrangeiros, os menores de 18 anos e as mulheres.
Havia três classes fundamentais na organização da sociedade ateniense em termos das atribuições na polis: a dos magistrados, minoritária, formada pelos governantes, encarregados de elaborar as leis e fazê-las cumprir; a dos artífices ou classe econômica, mais numerosa, representada pelos trabalhadores em geral (artesãos, lavradores, comerciantes etc.) livres ou escravizados, responsáveis pelo provimento dos bens necessários à sobrevivência dos cidadãos; e a dos guerreiros, encarregados da defesa da cidade.
Para Platão, essa desigualdade de classes não é necessariamente um problema, desde que cada cidadão seja encaminhado para a função que está em conformidade com a sua natureza[1]. Isso porque, para ele, cada um nasce mais preparado para exercer um determinado tipo de atividade. A cidade justa é aquela que se organiza pela justa medida, isto é, aquela em que cada um ocupa o lugar designado pela sua natureza. Nas palavras de Platão, a cidade é "justa pelo fato de que cada uma das três ordens (classes) que a constituem cumpre sua função"[2], ou seja: justo que aquele que, por natureza, é sapateiro fabrique sapatos e nada mais faça, que o construtor construa e, quanto aos outros, também seja assim."[3] Se isso for assegurado, reinará a harmonia e a prosperidade.
Para melhor explicar e justificar essa posição, Platão se vale de uma fábula, ou melhor, de uma "mentira, única e genuína"[4], daquelas que se fazem "necessárias"[5] uma vez que servem à conservação da cidade. Trata-se do mito dos nascidos da terra, segundo o qual os gregos, tanto eles quanto suas armas, teriam sido modelados e criados no interior da terra e esta, como sua mãe, os teria dado à luz. Por isso, eles devem cuidar do lugar onde vivem como um filho cuida de sua mãe, defendê-la dos inimigos e tratarem-se mutuamente como irmãos[6]. E a narrativa prossegue:
Todos vós que estais na cidade sois irmãos, [ ... ] mas ao plasmar-vos, o deus, no momento da geração, em todos os que eram capazes de comandar misturou ouro, e por isso são valiosos, e em todos os que eram auxiliares daqueles misturou prata, mas fer­ro e bronze nos agricultores e outros artesãos. Já que todos vós sois da mesma estirpe, no mais das vezes geraríeis filhos muito semelhantes a vós mesmos, mas, às vezes, do ouro seria gerado um filho de prata e, da prata, um de ouro, e assim com todas as combinações de um metal com outro. Aos chefes, como exigência primeira e maior, ordenou o deus que de nada mais fossem tão bons guardiões quanto de sua prole, nem nada guardassem com tanto rigor, procurando saber que mistura havia na alma deles e que, se um filho tivesse dentro de si um pouco de bronze ou de ferro, de forma alguma se compadecesse dele, mas que o relegasse, atribuindo-lhe o valor adequado à natureza, ao grupo dos artífices e agricultores. Mas, em compensação, se um deles tivesse em si um pouco de ouro ou prata, reconhecendo-lhe o valor, fizesse que uns ascendessem à função de guardião e outros à de auxiliares, porque havia um oráculo que previa que a cidade pereceria quando um guardião de ferro ou bronze estivesse em função [PLATÃO, 2006, p. 129 [415a-c].
Embora se trate de uma "mentira", como reconhece Platão, esta fábula seria útil para que os magistrados "cuidassem mais da cidade e do relacionamento entre uns e outros,"[7] mostrando-lhes que possuem alma de ouro e que, portanto, não precisam almejar possuir ouro em metal (riqueza material), pois a maior riqueza está dentro deles e esta não perece e não lhes pode ser tomada. Assim a cidade seria governada por pessoas que não teriam motivo para praticar a corrupção, favorecendo a justiça.


[1] PLATÁO. A República. São Paulo, Martins Fontes, 2006. p.137[4I2c]; 140[423dJ; 143 [425cJ; 154 [433a-e]; 156-157 [434c]; 167 [441d].
[2]Idem, p. 167 [441d].
[3] Idem, p. 170 [443c].
[4] Idem, p. 128 [414c].
[5] lbidem.
[6] Idem, p. 128 [414d].
[7] Idem, p. 129 [415d].

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FONTE (SÃO PAULO, Caderno do professor: filosofia. EM, 3ªs., v.2, 2009, pp.25-26).

domingo, 5 de setembro de 2010

ECOLOGIA INTEGRAL

A ecologia corre o perigo de cair na esparrela da razão esmiuçadora. A aula de anatomia simboliza muito bem tal operação. Diante do aluno de medicina está o cadáver, e ele o disseca nervo por nervo, músculo por músculo. No final, vê uma montanha de pequenos troços, mas o cadáver já desapareceu. De tanto analisar aspectos da ecologia, ameaça-nos o perigo de perder-lhe o verdadeiro sentido, a sua causa maior.
Importa fazer uma ideia integral da ecologia, verdadeira cosmovisão. O astronauta americano [sic] que contemplou a Terra de longe, fora dela, viu-a como planeta azul. Excelente imagem da ecologia integral.
Primeiro, ele distanciou-se da Terra, saiu dela. Pôde vê-Ia como algo fora de si. Nunca o conseguimos fazer. Sempre a pensamos estando dentro dela. E, ao observá-la na sua beleza azul e resplendente, foi tomado de êxtase. Em segundo lugar, relativizou tudo o que existe dentro dela de diferenças, de vaidades, de arrogâncias, de poderes. Os seres humanos e a Terra se fundiram numa única realidade. "O ser humano é a própria Terra enquanto sente, pensa, ama, chora e venera".
Deslocamos o eixo de nosso existir. Giramos demasiadamente em tomo de nós mesmos, humanos. E o resto é o silêncio. Com a visão ecológica integral, situamo-nos com nossa pequenez nesse gigantesco oceano cósmico de bilhões de galáxias. Não estamos aqui principalmente para dominar o mundo, mas para contemplá-lo num longo sábado judaico e domingo cristão.
A sociedade moderna está a nos destruir a consciência da importância do sábado. A ecologia integral a reintegra. Não simplesmente no sentido religioso de cumprimento de uma obrigação, mas no prolongamento do ato criativo de Deus, que "abençoou o sétimo dia e o santificou" e "repousou de toda a obra da criação" (Gn 2,3).

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FONTE; (J. B. Libanio, sj. In: O Domingo – Semanário litúrgio-catequético. Nº42, 05/09/2010)

HORTON E O MUNDO DOS QUEM (filme): Uma aproximação do filme e a Alegoria da caverna

Desde que o entendimento humano atinge a mínima razão, o ser humano é fadado a ser um poço de perguntas: o que é isso? E aquilo? E o que tem lá adiante? Também aqui o que se tenta é levantar questões sobre um texto estritamente filosófico e associá-lo a uma linguagem cinematográfica, tipicamente voltada ao público infantil. O primeiro conteúdo será tomado de “Alegoria da Caverna”, de Platão e o segundo, da animação “Horton e o Mundo dos Quem!”.
No primeiro capítulo, “Apresentação das Ideias” serão apresentados os conteúdos das ideias contidas nos textos da Alegoria da Caverna e no enredo do filme “Horton e o Mundo dos Quem!”, bem como a sua ficha técnica.
No segundo capítulo, “Aproximação dos mundos”, serão contempladas as primeiras questões implicitamente a serem levantadas: O que é a caverna e o que seria Quemlândia? Respondidas essas, passará a se perguntar se é possível se conhecer em um mundo fechado?
No terceiro capítulo, “Separação dos mundos”, visto que são mundo habitáveis, as segundas questões, também implícitas: poderá alguém ousar pensar diferente daquilo que lhe foi ensinado durante toda a sua vida?, ao que a iluminação e a tomada de consciência serão apresentadas como possibilidade de fuga da mesmice.
No quarto capítulo, “O perigo da tomada de consciência”, tará o liame entre o bem e o mal que uma tomada de consciência pode acarretar diante de um mundo convencido de uma verdade e crente de uma tábua de valores há muito tempo construídos. Aqui também se mostrará a necessidade quase humana de melhoria da qualidade de vida quando se processará o retorno ao seu antigo mundo, na tentativa de fazer com que alguém mais queira experimentar da novidade.
Na conclusão, serão apresentadas as apreciações e considerações do autor; termina o trabalho com indicações do filme e de páginas eletrônicas que poderão ser consultadas.

Quer saber mais? Siga o link:
Horton e a Filosofia

FILOSOFIA: O OUTRO LADO DOS RODEIOS

FILOSOFIA: O OUTRO LADO DOS RODEIOS

FILOSOFIA: O OUTRO LADO DOS RODEIOS

FILOSOFIA: O OUTRO LADO DOS RODEIOS

UM RATO NO VOO

Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas no tempo da Segunda Guerra, mas que bem conservado ainda tinha condições de voar...

Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento.

Era um rato que roia uma das mangueiras do sistema hidráulico que dava sustentação ao avião para permanecer nas alturas.

Preocupado pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altura o rato logo morreria sufocado por falta de oxigênio.

Então voou cada vez mais e mais alto e notou que acabaram os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem, conseguindo assim realizar uma arrojada aventura ao redor do mundo que era seu grande sonho...
MORAL DA HISTÓRIA
Se alguém lhe ameaçar, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...

Se alguém lhe criticar, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...
Se alguém tentar lhe destruir por inveja e fofocas,
VOE CADA VEZ MAIS ALTO...

E por fim, se alguém lhe cometer alguma injustiça,
VOE
CADA VEZ MAIS ALTO...

Sabe por quê? Os ameaçadores, críticos, invejosos e
injustos são iguais aos 'ratos', não resistem às grandes alturas.

Enquanto ele reclama, você cresce!

Pense nisso...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010