quarta-feira, 29 de novembro de 2017

ESTÃO TODOS BEM (filme): Resenha


O filme aqui apresentado tem como nome “Estão Todos Bem” (EUA / Itália), direção de Kirk Jones, duração de 100 minutos, pela Distribuidora Buena Vista, formado pelo elenco de Robert De Niro, Sam Rockwell, Kate Beckinsale, Drew Barrymore, Katherine Moennig, Melissa Leo, James Frain, Brendan Sexton III, Lily Mo Sheen, Seamus Davey-Fitzpatrick, Ben Schwartz.

Na produção “Estão Todos Bem”, De Niro nos apresenta um viúvo que resolve fazer uma viagem para tentar reunir e entender os problemas da família. Nesse longa, o lado dramático é forte e não existem muitos espaços para humor. A história começa nos apresentando Frank Goode, homem que perdeu recentemente a esposa e se vê aposentado, perdido em afazeres domésticos aparentemente banais. Com a intenção de juntar os quatro filhos na mesma mesa, e assim unir sua família, o pai elabora uma recepção calorosa, compra um bom vinho, uma churrasqueira nova, acessórios para mostrar com orgulho a seus filhos. Mas as coisas não saem como planejado, e todos eles acabam cancelando o encontro devido a vida atarefada que levam. Cada um com seu álibi. Frank decide então fazer uma surpresa para todos eles, e parte em uma longa viagem. Nesta peregrinação, desaconselhado por seu médico, perguntas e respostas começam a aparecer, fazendo entender o porquê do distanciamento que sua família acabou tomando. Mesmo com a saúde precária, o homem enfrenta horas de viagem, de ônibus e trens – pois viajar de avião não seria uma boa para os pulmões dele, como disse enfaticamente seu médico – apenas para falar “oi” a seus filhos e perguntar se estão felizes.
Nesta romaria, encontra rostos abatidos pela vida, e a honestidade que havia entre os filhos e sua mulher parece não existir com ele. Vendo-os rapidamente como as crianças que eram, o homem começa a perceber que nada mais é como antigamente e que para ele é difícil enxergar que seus filhos cresceram e enfrentam dilemas, decepções, rumos mal traçados ou mesmo não esperados.
Mas uma situação em particular atenua a preocupação de todos os irmãos. O filho David, de personalidade mais forte, aparentemente desapareceu de forma inesperada. Frank não sabe de nada, mas desconfia auspiciosamente, assim como todo pai o faria. Em meio a diversos problemas claramente profundos, a tentativa honesta e corajosa do pai ir atrás de seus filhos, gera um resultado positivo, por mais difícil que ele pareça.

A crítica se baseia na seguinte tese:  que devemos aprender a valorizar as pessoas que temos. Que através desse filme, o diretor Kirk Jones, com muita honestidade, tenta nos mostrar que uma “família perfeita” é difícil de se encontrar, e nisso vemos a importância que devemos dar nas pessoas que temos ao nosso redor. Finalizando, o filme traz uma história simples, se a compararmos a um cinema onde mais da metade dos lançamentos envolve explosões, rapidez e muito retorno financeiro. O longa vai devagar, mostrando a vida como ela é. Para ele (Frank Goode) é complicado ver que as coisas não saíram exatamente como haviam sido planejadas, mas mesmo com desvios quase certos a vida de um pai com seus quase 70 anos, descobrindo uma forma de aceitar que a vida tem, no final, “Estão Todos Bem”.


Já falado no parágrafo anterior, é um filme que possui uma história simples, que indica a vida de um pai com seus quase 70 anos, descobrindo uma forma de aceitar a vida como ela é. Para ele é complicado ver que as coisas não saíram exatamente como haviam sido planejadas. Mostra que quando jovens chegam a tal idade, já responsáveis por si mesmos, com afazeres, ainda mais morando longe de seus pais, dá a perceber que todo esse vínculo que filhos têm com seus respectivos pais quando eram mais novos, já não existe mais, fazem coisas por si mesmos e já não dão tanta importância aos pais, isso quando se chega em uma idade, como muitos dizem por aí, a idade onde você é “dono de si mesmo”. É nisso que podemos ver o quão fundamental é dar valor a não só quem gostamos, mas a quem gosta de nós, a quem cuidou de nós por toda a vida. 

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